sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sobre ofensa e tolerância

Nossa sociedade brasileira dia após dia é hostilizada, pressionada a aceitar todo tipo de baixaria, promiscuidade e perversão moral, que (aqui por uma questão de síntese) a turma dos direitos GLSBTUVXZ querem fazer e o errado sou eu, em dizer que o post do pr. Augustus Nicodemus foi ruim, inadequado, inapropriado?

Pois bem, é minha opinião! Acho que ainda tenho o direito de expô-la. Eu sei que vão dizer – os poucos que lerem essas palavras: “a coisa passou”, “não tem nada a ver”, “que é confusão por nada”... bem posso ser acusado de querer ganhar notoriedade em cima disso, ou que apenas estou agindo como guardião (sabe lá de quê). Mas o post do pr. Augustus Nicodemus foi ruim, simples assim.

Talvez você diga: ele só não se ofendeu, o post dizia “eles não tinham como nos ofender”, mas o argumento de que a CRUZ (ou outro símbolo cristão) não é sagrada, santa, não muda nada na atitude ou na vontade dos manifestantes que como o próprio pastor reconheceu “era mesmo a provocação aos cristãos”. É da intensão que estamos falando. Quando formos proibidos de falar sobre essa temática, em nome do pluralismo social, talvez percebamos quanto era errado ficar calado agora que, pelo menos oficialmente, ainda podemos nos manifestar.

A Parada Gay é em si um golpe a Igreja Cristã que perdeu sua voz profética. Os que antes eram pressionados a se esconder por causa de uma sociedade que sabia (sim, por influência cristã) que tais comportamentos eram destrutivos, agora festejam, pulam e brincam suas imundices, aplaudidos – e protegidos, cada vez mais – dia a dia por um grupo maior e maior de gente que simples não se incomoda, que não se ofende, que simplesmente se acostumou, que gosta e até quer ampliar as ocorrências e, descaradamente, tenta torná-las padrão, agredindo quem de um modo ou outro manifesta contrariedade.

“Fazer o quê?” Ora no mínimo se indignar. No mínimo se declarar ofendido. E esboçar sobre esse caso, de forma direta e inequívoca, o juízo de Deus! Do Soberano não se zomba. O que não se pode é escapar de anunciar a condenação, por um ‘detalhe’ que pouca gente, pouca mesmo, conseguirá captar.

O post do pr. Augustus Nicodemus foi ruim, ambíguo, confuso, basta ver os comentários. O que tem de gente aplaudindo uma suposta tolerância ou agregando a fala um pedido de perdão da igreja violenta... se isentar com a máxima “de que sou responsável pelo que falo, e não pelo que você entende” não fica bem para um homem de Deus da envergadura dele e nem é apropriado para as cãs branca o dr. Augustus possui.

Lamento que objetivando o ensino, ao comentar a não-sacralidade de itens religiosos, a fala tenha sido complacente com as agressões sofridas pela cristandade na Parada Gay (especialmente nesse momento onde milhares de outros cristãos tem morrido apenas por serem cristãos). Não era a hora de dizer aquilo, e certamente o Facebook (a internet) não era o público-alvo de tais palavras. Errou a mão e errou a direção. Mas isso não é o fim do mundo!

E por fim, aos mais de 8 mil que curtiram o não-se-ofender por favor NÃO SE OFENDAM com minhas palavras também, sejam tolerantes comigo que figuro (ao que penso) do mesmo lado da peleja.

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