sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sola Omni Scripturae!

Jesus era tão revolucionário, tão polêmico, tão inovador, tão despreocupado com tradições, legalismo ou costumes que a única razão para ele não ter comissionado mulheres para serem apóstolas, é o simples fato de não querer mulheres na liderança da Sua Igreja. Daí estou absolutamente certo que ainda hoje ele não o quer (afinal seria estranho  pra dizer o mínimo  um Deus imutável mudar de opinião). Por isso sou contra a ordenação de mulheres como pastoras, líderes, apóstolas ou episcopisas (para quem não sabe, a forma correta de dizer "bispa").


Você pode achar isso um modo muito pequeno de enxergar o cristianismo e dizer: nós temos que nos adequar aos novos tempos; ou, pode simplesmente  não se preocupar com "coisas secundárias": há muitos para evangelizar; não tenho tempo para teologia! Tudo bem, fique a vontade, você é livre! Eu ao contrário sou escravo e mesmo estando consciente da minha incapacidade de seguir o Caminho, eu luto para conseguir. 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pare, leia e ore!

Esse é o primeiro post abertamente político que exponho aqui. Não que eu ache a temática  irrelevante ou mesmo profana, não é! Acho mesmo que precisamos falar de tudo e retomar o controle da sociedade (não para Cristo, pois ele sempre está no controle e exatamente por isso a Igreja, corpo de Cristo, vai se manifestar e impedir - de alguma forma - essa completa insanidade). Assim reproduzo abaixo o texto de um amigo que sintetiza a forma como devemos pensar (eu bem poderia trazer muitos outros textos de muitos outros amigos, mas esse foi certeiro, simples e até poético), por isso leia, pense e ore!


Do hospício e dos céus para moluscos (por Roberto Vargas Jr.)



Já faz tempo que nosso mais famoso molusco tem dado mostras de sua loucura crescente em sua síndrome messiânica.

Não é só que ele traz as boas novas em estandartes vermelhos, mas nele se apresentam a salvação e a onipotência. “Sem mim nada podeis fazer”, por certo ele sabe! Por sinal dos tempos tem ele dividido a história humana em AL/DL. Nada mais conveniente ao local próprio aos deuses deste século.
Não tenho, entretanto, lá muita esperança que um hospício seja enfim sua casa. Pois este século é mesmo tão louco quanto ele e talvez o mundo todo e não edifícios seja este local apropriado.
E assim o messias dos mares vem declarando seu evangelho em seu tempo, sem temer o Messias Eterno:
Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu. O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu.
Ler não leu, pois apenas dorme sob os encantos de seu druida desafinado que insiste em fingir que também escreve, mas aprendeu bem as lições de seu escriba-mor. Em tempos de verdades, esconde a Verdade para afirmar a verdade soteriológica em termos de comida, bebida e, vejam só, passeios… Seja como for, a história em termos do que se tem…

Certamente vive ele próprio no céu que concebeu. Sim, também nasceu e sofreu. Mas fez melhor e subiu aos céus sem precisar ser crucificado. Agora se assenta, não à direita, mas em seu próprio trono majestoso a declarar justos e injustos.

É bom aproveitar seu trono neste hospício. Pois, a menos que se arrependa, este será o único céu que conhecerá!

SDG!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Reposta: dolorosa Resposta pra mim

Dias atrás, ao ler um excelente texto do Roberto Vargas, escrevi essas poesia, que agora compartilho aqui:

A Reposta: dolorosa Resposta pra mim

Quando o fim é o começo
E o meio a cessação
A tristeza é um canto de alegria
Como já naquela tortura se anuncia

A derrota, em vitória se traduzira
Ao rasgar a Paz ...temos paz!
E algo mais, bem alem, sumo bem
Bem maior que meu pesar

O que dizer, o que cantar?
Muito aquém é o q se pode falar
Que o silêncio mais alto gritará
Aos ouvidos dos conseguem ler

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Uma breve explicação.

A (minha) angústia (talvez percebida no texto anterior) tem em parte sua razão no fato de eu não estar conseguindo escrever sobre esses e tantos outros assuntos. Eu não sou uma ilha e nem sou insensível, tudo que escrevo, ou penso, ou mesmo falo, cada decisão que tomo, cada caminho que sigo, é uma interação de dor, suor, lágrimas, dúvidas e certezas, mesmo que pareçam surgir da mais completa ociosidade, ou (se vc preferir) da mais convicta esperança.

Assim essas palavras não são necessariamente coisas que vivo ou sofro, mas temas que de uma forma ou outra me atormentam, isso é, sei que devo me pronunciar, afinal esse é o meu trabalho, mas confesso que não estou conseguindo, por isso (em parte) o pedido de oração!

Por fim, eu escrevi essas linhas como notas pessoais e resolvi postá-las, dentre outras razões, como um desafio pessoa testemunhado e como um incentivo (e um pedido de paciência) aos se incomodarem a ler esse blog.

Certas Palavras: o que está dentro de mim.

Algumas linhas de alguns textos que preciso terminar de escrever, por favor me ajudem orando por mim.

Prosaica doxologia paradoxal (uma poesia)
“(...) Junto as peças para refazer aquilo que eu já sou”

O Sagrado ministério:
Digo (também) por mim: A correria do dia-a-dia, não só mina nossas forças, como também drena nossa vontade e consome a criatividade (centelha divina - alguém definiria) tão necessária para o ministério pastoral; não é por outro motivo que há uma trupe de pastores medíocres espalhada por aí. 

Ortossexualidade - Divórcio e novo casamento:
(...) O assunto é bem mais amplo! Devemos começar lá no Éden como o próprio Cristo nos mostrou. Mas não é na simples citação de “por isso deixará o homem seus pais e se unirá a sua mulher”, mas na definição da figura mental de Cristo ao afirmar que é o homem.

A Igreja II – A missão
Mesmo o mais fiel cristão tem sua espiritualidade abalada pelo declínio espiritual da congregação em que está inserido. Tal caso, só não é mais sério (embora mais próximo de qualquer um de nós) do que a frieza e leviandade geradas pelo afastamento completo da comunhão local.