sexta-feira, 29 de abril de 2011

É impossível, ao homem carnal, acreditar no Evangelho.

Um trecho lido por Paul Washer em uma de suas mensagens que pode ser assistida clicando aqui. O trecho postado chegou as minhas mãos através do irmão Francisco Neto, que tem colaborado, ainda que timidamente, com os trabalhos desse blog. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Páscoa: Atraso proposital

Resolvi publicar um pequeno pensamento sobre a Páscoa, propositalmente posto hoje para fugir do comum.

Não pesa sobre a páscoa (digo mesmo dessa festa cristã[1]) os mesmos problemas que o Natal[2]. A data está certa (em termos – afinal usa-se para marcá-la o calendário lunar); o acontecimento é historicamente correto (mesmo para os que não crêem em Jesus como Senhor e Salvador), ou seja, é uma rememoração anual da libertação do povo hebreu da escravidão egípcia (e está, com certeza, na história do mundo pelo menos há 3500 anos) e mais, a crucificação (evento central da sobreposição cristã ao rito judaico) era uma maneira real dos romanos aplicarem a pena capital.

sábado, 16 de abril de 2011

O 'meu' Cristianismo - MCRA 2

Continuação do artigo O 'meu' Calvinismo - revisto, acrescentado e atualizado, parte 1
Cristão nos dicionários é o adepto da religião cristã, o que segue (ou tenta seguir) os ensinamentos de Jesus, e lhe confere o título de Cristo (iluminado, ou ungido), enfim, aquele que pratica o cristianismo. Sabe-se, entretanto, que existe um matiz intangenciável de cristianismo – eu diria surreal até – claro que qualquer doutrina (milenar) que se propõem a orientar todo o espectro da vida humana, sua relações cosmológicas, existenciais, materiais, psicológicas e etc. e arquitetar um significado para a realidade – enfim construir uma cosmovisão – é, por conseqüência[1], imensurável (ou intangenciável) seja pelo viés sociológico, psicológico, histórico, antropológico ou mesmo teológico. E somando o fato de que se trata de religião, e esse termo, por sua vez, é de uma indefinição latente[2]! – não tenho a pretensão de ser definitivo sobre essa assertiva. Assim, continuando a delinear o ‘meu’ calvinismo, volto-me a escrever sobre a sentença primária, a saber, o termo Cristão.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Meu desespero?

Toda palavra é estúpida se não for da Palavra
Toda verdade é mentira se não vem da Verdade
Toda liberdade é falsa se não da mão do Libertador
Toda justiça é imunda se não feita pelo Justo

Tudo que sou é efêmero, se não sou dEle
Tudo que faço é nada se não for para Ele
Eu sei o que sou, e sei quem me enviou
Aquele que me formou, me escolheu

É nos trilhos de Sua vontade que encontro sentido
Na Sua direção eu tenho abrigo
No Seu esconderijo eu tenho vida
Em Sua vida eu tenho paz

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Razão, Fé e o André - Um pensamento rápido!


Meu velho pai sempre me diz: “Você tem que andar com gente melhor que você, senão você não cresce... Se você perceber que no grupo onde você está, você é o melhor, é bom procurar outro grupo.”
Que conversas com o André Venâncio são boas ninguém pode duvidar... Outro dia trocamos e-mails e ele, meio sem querer, usou um termo que eu ainda não conhecia para descrever uma realidade do Divino: Suprarracional. E vejam só: ele acabou por me dar o termo certo para a fé racional e a razão que crê  - intellige ut credas, crede ut intelligas (Santo Agostinho)*.
Nós, os cristãos, não somos meros racionalistas. Algo em nós é restaurado, e por isso passamos a ser suprarracionais. E na medida que conhecemos mais Aquele que é o Autor da nossa fé, mais e mais suprarracionais nos tornamos. De fato é isso que significam passagens como Rm 10;17: “...a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” ou ideias como de culto racional (Rm 12;1).

É nessa possibilidade de acordar para uma mundo maior que o mandato de Jesus em Mt 28;18-20 se baseia. Isto é, na real possibilidade de que, ao conhecer a verdade, algo em nós seja liberto, sarado, vivificado. É literalmente como um cego de nascença que começa a enxergar, o morto que revive. Não é mera coincidência João apresentar Cristo no primeiro capítulo de seu Evangelho como a figura que traz a luz aos homens, ou mesmo usar o termo “Logos”, que abarca em si um intricado conceito filosófico, metafísico e religioso.

Não é por outro motivo que Paulo fala de loucura da pregação e se expressa como quem foge da erudição humana e ao mesmo tempo usa corajosamente técnicas discursivas, discursos exaltados e linguajar poético. Não é por outra razão que um pescador tosco, um bruto, é capaz de produzir uma preleção profunda, cativante e transformadora como na fala de Pedro em Jerusalém, narrada por Lucas em Atos 2. Não é por outro motivo que o curso do mundo foi profundamente alterado por um grupo de doze homens palestinos. Não é por outra razão que em parte conhecemos e em parte profetizamos.

Enfim, para aqueles que acham que razão e fé estão irreconciliavelmente distantes, nada posso dizer além de que suas falas são tolas. Afinal, se eles não tem fé, como podem ter certeza que essa afirmação é racional mesmo? Para os que pensam que o local onde se vive a fé é na razão, quero lembrar que isso só é verdade quando a razão humana é vencida pelo poder de Deus que é loucura para o homem sem salvação. Então não te estribes no teu próprio entendimento, confia o teu caminho ao Senhor pois o temor a Deus é o princípio da sabedoria.
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* Valeu Bob.!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O “Jesus Histórico”?

Segundo o liberalismo teológico, o Jesus das Escrituras é como que um retrato falado, desenhado por alguém que tem as mãos atrofiadas a partir dos escritos feito por um mudo das história contada a ele por um surdo que baseou sua afirmações nas percepções de um cego acerca da vida de um homem comum no barulho das multidões na palestina do séc.I.

Por causa disso então, estes se propoem a multilar esse "desenho" e atribuir a não mais que um poucos pedaços (das Escrituras) o status de verdade sobre esse homem. Algo semelhante a 'brilhante' afirmação abaixo, que bem podia ser acerca de Elvis Presley, Jonh Lennon, ou mesmo Abraham Licon:
"Esse 'Jesus residual' contava histórias, emitiu uma série de ditos sábios, foi executado em circunstâncias pouco claras e passou a ser, depois, celebrado em cerimônia por seus seguidores." (pesquisador Paul Johnson, autor de A História do Cristianismo)
Só que as Sagradas Escrituras nos diz que as mãos atrofiadas foram curadas (Mc 3:5); que a mudez rompeu-se em anúncio e proclamação dessa verdade (Lc 11:14); a surdez foi vencida e claramente a voz da Salvação se fez ouvir (Mc 7:35); e que o cego de nascença (Jo 9:32) ou o que vivia a pedir esmolas nas ruas de Jericó teve sua visão miraculosamente restaurada (Lc 18:35) por um palestino, um tal Jesus que dizia ser Deus (Jo 10:30), afirmava ser o Cristo Mt 11:1 a 5), e foi anúnicado com o Rei do reis (1 Tm 6:15)!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Carta aberta a Marco Feliciano

Reproduzo abaixo o texto escrito pelo rev. Helder Nozima. 

Prezado Deputado Marco Feliciano,

É com grande preocupação que nós, cristãos comprometidos com o Evangelho de Cristo Jesus e os valores da Reforma Protestante, vemos as suas declarações referentes aos negros africanos e o homossexualismo. Ao se definir como pastor evangélico, o senhor assumiu o compromisso de defender as verdades do Evangelho, conforme ensinado por Cristo Jesus e seus apóstolos, no Novo Testamento. No entanto, seus pontos de vista não condizem com a Verdade que o senhor afirma defender.

Nós, cristãos juntos pelo Evangelho, repudiamos qualquer ensino que associe a maldição lançada a Canaã com o povo africano. Em Gênesis 9:24-27, vemos que a maldição é lançada apenas sobre Canaã, e não sobre os demais filhos de Cam e que ela consistiria na servidão aos filhos de Sem e de Jafé, o que acontece quando o povo de Israel conquista as cidades cananeias por meio de Josué. A exegese de Gênesis 10:16-19 mostra que os cananeus habitaram o Oriente Médio e não a África. Além disso, a leitura do Antigo e do Novo Testamento mostra que os cananeus se misturaram com os judeus e que o próprio Senhor Jesus Cristo é descendente da cananeia Raabe (Mateus 1:5).

Nós, cristãos juntos pelo Evangelho, repudiamos a sua declaração de que "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição". Ao contrário, reafirmamos o ensino da depravação total, ensinado por Paulo em Romanos 3:9-18, que mostra que todos os homens, independente de sua opção ou comportamento sexual, são injustos, inúteis, cheios de amargura e prontos a fazer o mal, andando em caminhos de destruição e miséria. Não são os sentimentos homoafetivos, mas sim a nossa morte espiritual e amor pelo pecado (Efésios 2:1-3) que nos tornam praticantes do ódio, do crime e da rejeição.

Nós, cristãos juntos pelo Evangelho, reafirmamos ao senhor e à sociedade que o ensino bíblico é o de que todos os homens, independente de seu povo, etnia, comportamento sexual ou classe social, estão todos, sem distinção, debaixo da ira de Deus porque todos nós pecamos (Romanos 3:23), sendo por isso, dignos de morte (Romanos 6:23). E é com uma ênfase ainda maior que nos lembramos de que Cristo Jesus se fez maldito no lugar de todo ser humano que, independente de seu povo, etnia, comportamento sexual ou classe social (Gálatas 3:13), se volta para Ele, arrepende-se de seus pecados, crê em Sua ressurreição, confessa a Sua divindade e invoca o Seu nome (Romanos 10:9-12). Esse é o verdadeiro Evangelho!

Não aceitaremos mais que a mais bela verdade já ensinada aos homens seja manchada e distorcida publicamente por quem deveria defendê-la. E, por isso, protestamos contra seus posicionamentos e o exortamos, em nome de Jesus Cristo, a arrepender-se deste pecado.


Cristãos Juntos Pelo Evangelho
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CARTA ABERTA A MARCO FELICIANO: Publique em seu blog, no Facebook, no Twitter...vamos defender o Evangelho!