domingo, 26 de dezembro de 2010

Soli Deo Gloria!

Adoração independe de nós
  
          Adorar ao Senhor independe de nossas condições físicas, morais ou sociais. Fomos criados à semelhança do Senhor para sermos seus adoradores. Nosso fim é louvá-lo. Nosso sofrimento, alegria ou desânimo não deveriam afetar nosso louvor. É fundamental compreendermos as Palavras de Jesus à mulher samaritana “... os verdadeiros adoradores adorarão em Espírito e em verdade.” Assim como não depende de lugar (o templo de Jerusalém ou o poço de Jacó), também não depende de nossos sentimentos.

          Quando adoramos a Deus estamos ressaltando a sua Grandeza, o seu Poder e a sua Majestade – Deus não vai ser mais ou menos Deus ao sabor do nosso estado de espírito. É comum condicionarmos a nossa adoração ao Senhor àquilo que estamos vivendo. Se passamos fome ou sede ou qualquer tipo de privação do corpo não sentimos vontade de adorar.

          Adorar a Deus deve ser um ato da vontade consciente do homem, e implica numa decisão. Jesus disse à Maria que Marta havia escolhido o mais importante — ouvir-lo ao invés de ansiosamente preocupar-se com detalhes do almoçar. A história de Jó é outro exemplo. Jó não blasfemou. O que não quer dizer que Jó se desvencilhou do seu corpo mortal, ele sentia dor, angústia, se sentia totalmente injustiçado, humilhado, estava coberto de feridas que coçavam e doíam, mas não deixou de reconhecer que Deus era o seu Senhor. Jesus Cristo, então, é o Maior exemplo de adoração a Deus. Seu sacrifício na cruz demonstrou sua obediência a vontade do Pai, e obediência até a morte e morte de cruz.

          Nós é que precisamos adorar a Deus, e não Ele que necessita da nossa adoração. Quando adoramos percebemos os atributos de Deus que já existiam, existem e existirão para sempre, independentes do nosso louvor. A adoração faz conhecer a Deus. E conhecê-lO nos torna cada vez mais adoradores dele.

Adaptado de um diário de uma ministra* de louvor
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* O termo 'ministra de louvor', foi usado aqui com o significado de dirigente de cântico, ou liturgo responsável pela música. Não fazia e não faz parte do pensamento da referida ministra a ideia tão comum de levita, ou de que era ela que levava o povo a adorar a Deus. 

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