Pra começo de conversa...
Esse post bem poderia ser apenas uma resposta dentro dos comments do artigo “O 11 de Setembro?”, mas eu resolvi postar esse novo texto como um complemento ao artigo, depois de pensar muito no comentário do estimado irmão Jorge Isah. Afinal a proposição apontada por ele, o “porém” descrito, merece ser melhor analisado. É assim que esse post deve ser lido, não como uma resposta ou defesa do meu posicionamento frente alguma contrariedade – que, diga-se de passagem, a meu ver, não houve – mas como um esclarecimento, uma extensão do que ficou espremido no último parágrafo do post anterior, uma melhor explanação do que defendo como a atitude cristã correta frente às vicissitudes da vida.
Uma introdução: ou, breve explicação para quem ainda não entende a nossa (do cristão) relação com o mundo.
Não nego que o mundo tenha coisas boas ou mesmo que progrediu, ou tem avançado. Uma rápida análise histórica e já ficamos impressionados com o que conquistamos. Em pouco mais de um século deixamos as carroças de tração animal e passamos a andar em carros cada vez mais rápidos, seguro e confortável; hoje somos capazes de dar a volta na circunferência da Terra em 18 horas em um avião comercial: um ônibus espacial faz isso em menos de 30 mim; estamos à distância de um “click” das muralhas da China; nossa voz ecoa no universo digital em proporções globais. Mais de 80% dos grandes cientistas da história ainda estão vivos e atuantes em nossa geração; conhecemos a cura para um sem número de problemas de saúde; cirurgias podem ser feitas num bebe quando ainda dentro do útero materno; somos capazes de realizar uma infinidade de transplantes de órgãos por dia. Conquistamos o direito ao voto e todos – pelo menos na teoria – são iguais perante a Lei.